Entre os nomes mais cotados do DEM para assumir a vaga de vice ao lado do candidato tucano, José Serra, o deputado baiano José Carlos Aleluia é o tido como o mais forte no momento. O senador Agripino Maia (RN), por sua vez, se diz honrado com a lembrança, mas foi enfático ao falar sobre as possibilidades: "Não, não, tô fora! Sou candidato a senador". Embora Aleluia fique em cima do muro quando questionado sobre o assunto, seus correligionários não titubeiam: "ele aceita na hora".
Pela segunda vez, só nesta semana, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), veio à público manifestar que seu partido indicará um nome aos tucanos para integrar a chapa com Serra. Segundo o parlamentar carioca, os acertos estão sendo feitos entre as lideranças dos dois partidos e, ao que tudo indica, o vice será indicado no dia 30, data da convenção do DEM.
Aleluia nega ter sido sondado e reafirma que é, até agora, candidato à Câmara dos Deputados. Diz também que as manifestações de lideranças de seu partido reivindicando a vice não é resultado de pressão do DEM sobre o PSDB. Isso porque, segundo ele, os dois partidos "estão conversando como dois aliados conversam, não vejo nenhuma desunião". "Se não fui sondado, como posso pensar se aceito ou não?", questiona.
O nome de Aleluia foi levantado em reunião da cúpula da campanha tucana. Diretor de engenharia e presidente da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), o baiano foi deputado federal por quatro legislaturas e tem boa relação com Serra.
Segundo aliados do candidato tucano à presidência, a busca será "por um nome limpo", sem envolvimento em escândalos. "O mensalão do DF favoreceu o partido porque criamos uma nova maneira de encarar a crise. Desfiliamos todos os envolvidos em denúncias", disse Aleluia em defesa de sua legenda.
O PSDB tenta, ainda, construir uma chapa puro sangue. O presidente nacional do PSDB e coordenador da campanha, senador Sérgio Guerra, patrocina o nome de Aleluia e do colega tucano Álvaro Dias (PR) para o cargo. Guerra, que também já foi cotado para o posto, chegou a recomendar que Dias fosse ao lançamento da candidatura de Geraldo Alckmin para o governo de São Paulo neste domingo (13). No caso do paranaense, as questões regionais que favoreceriam sua indicação já foram quase resolvidas. Seu irmão, senador Osmar Dias (PDT), já disse ao Terra que suas bases não veriam com bons olhos uma aliança sua com o PT no Estado.
Valéria Pires Franco (DEM), ex-vice governadora do Pará, entrou na lista de Sérgio Guerra por ser mulher e eloquente. No entanto, ela não é uma figura política conhecida nacionalmente e tem demonstrado intenção de ser candidata ao Senado na chapa de Simão Jatene, ex-governador do Estado.
Apesar de todas as articulações e conversas sobre a questão, os partidos que integram a coligação com o PSDB sabem que a decisão final será do próprio candidato.
Fonte: Terra (Reportagem de Marcela Rocha)
Pela segunda vez, só nesta semana, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), veio à público manifestar que seu partido indicará um nome aos tucanos para integrar a chapa com Serra. Segundo o parlamentar carioca, os acertos estão sendo feitos entre as lideranças dos dois partidos e, ao que tudo indica, o vice será indicado no dia 30, data da convenção do DEM.
Aleluia nega ter sido sondado e reafirma que é, até agora, candidato à Câmara dos Deputados. Diz também que as manifestações de lideranças de seu partido reivindicando a vice não é resultado de pressão do DEM sobre o PSDB. Isso porque, segundo ele, os dois partidos "estão conversando como dois aliados conversam, não vejo nenhuma desunião". "Se não fui sondado, como posso pensar se aceito ou não?", questiona.
O nome de Aleluia foi levantado em reunião da cúpula da campanha tucana. Diretor de engenharia e presidente da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), o baiano foi deputado federal por quatro legislaturas e tem boa relação com Serra.
Segundo aliados do candidato tucano à presidência, a busca será "por um nome limpo", sem envolvimento em escândalos. "O mensalão do DF favoreceu o partido porque criamos uma nova maneira de encarar a crise. Desfiliamos todos os envolvidos em denúncias", disse Aleluia em defesa de sua legenda.
O PSDB tenta, ainda, construir uma chapa puro sangue. O presidente nacional do PSDB e coordenador da campanha, senador Sérgio Guerra, patrocina o nome de Aleluia e do colega tucano Álvaro Dias (PR) para o cargo. Guerra, que também já foi cotado para o posto, chegou a recomendar que Dias fosse ao lançamento da candidatura de Geraldo Alckmin para o governo de São Paulo neste domingo (13). No caso do paranaense, as questões regionais que favoreceriam sua indicação já foram quase resolvidas. Seu irmão, senador Osmar Dias (PDT), já disse ao Terra que suas bases não veriam com bons olhos uma aliança sua com o PT no Estado.
Valéria Pires Franco (DEM), ex-vice governadora do Pará, entrou na lista de Sérgio Guerra por ser mulher e eloquente. No entanto, ela não é uma figura política conhecida nacionalmente e tem demonstrado intenção de ser candidata ao Senado na chapa de Simão Jatene, ex-governador do Estado.
Apesar de todas as articulações e conversas sobre a questão, os partidos que integram a coligação com o PSDB sabem que a decisão final será do próprio candidato.
Fonte: Terra (Reportagem de Marcela Rocha)
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